quinta-feira, 24 de abril de 2008
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Dia de São Jorge
Hoje, 23 de abril, se celebra o dia de São Jorge. Padroeiro do Reino Unido e do movimento escoteiro internacional, porém acima de tudo símbolo de coragem. Coragem é, como enseja a palavra, agir conforme o coração. É não ter medo e enfrentar o que apareça seguindo com confiança a intuição, escutando aquela primeira voz que fala baixinho na cabeça e que sempre demonstra o caminho certo a seguir.
Estudamos, exercitamos nossos cérebros e julgamos tudo racionalmente para evitar deixar para trás qualquer detalhe e ter o máximo controle sobre as variáveis. Porém aquela voz que fala baixinho e que muitas vezes reprimimos expressa nosso verdadeiro sentimento, independente de julgamentos carregados de precisão racional.
São Jorge da Capadócia não foi apenas um guerreiro que salvou a donzela do castelo e o povo de um feroz dragão. Esse ato recheado de heroísmo nada mais é do que o enfrentamento às muitas razões que nublam os sentimentos.
Feliz dia do escoteiro, muita coragem para todos!
Sempre Alerta para Servir! Uma vez escoteiro, sempre escoteiro.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Do Tempo
Jayme Caetano Braun - Do Tempo
O tempo vai repontando
O meu destino pagão
Vou tenteando o chimarrão
Da madrugada clareando
Enquanto escuto estralando
O velho brasedo vivo
Nesse ritual primitivo
Sempre esperando, esperando...
É a sina do tapejara
Nós somos herdeiros dela
Bombear a barra amarela
Do dia quando se aclara
Sentir que a mente dispara
Nos rumos que o tempo traça
Eu me tapo de fumaça
E olho o tempo veterano
Entra ano e passa ano
Ele fica a gente passa
Que viu o tempo passar
Há muita gente que pensa
Mas é grande a diferença
Ele não sai do lugar
A gente que vive a andar
Como quem cumpre um ritual
É o destino do mortal
É o caminho dos mortais
Andar e andar nada mais
Contra o tempo, sempre igual.
Tempo é alguém que permanece
Misterioso impenetrável
Num outro plano imutável
Que o destino desconhece
Por isso a gente envelhece
Sem ver como envelheceu
Quando sente aconteceu
E depois de acontecido
Fala de um tempo perdido
Que a rigor nunca foi seu.
Pensamento complicado
Do índio que chimarreia
Bombeando na volta e meia
Do presente no passado
Depois sigo ensimesmado
Mateando sempre na espera
O fim da estrada é a tapera
O não se sabe do eterno
Mas a esperança do inverno
É a volta da primavera.
Os sonhos são estações
Em nossa mente de humanos
Que muitas vezes profanos
Buscamos compensações
Na realidade as razões
Onde encontramos saída
Nessa carreira perdida
Que contra o tempo corremos
Já que, a rigor, não sabemos
O que haverá além da vida.
Dentro das filosofias
Dos confúcios galponeiros
Domadores, carreteiros
Acho que a fieira dos dias
Não vale a pena contar
E chego mesmo a pensar
Olhando o brasedo perto
Que a vida é um crédito aberto
Que é preciso utilizar.
Guardar dias pro futuro
É sempre a grande tolice
O juro é sempre a velhice
E de que adiante este juro
Se ao índio mais queixo duro
O tempo amansa no assédio
Gastar é o melhor remédio
No repecho e na descida
Porque na conta da vida
Não adianta saldo médio!
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Stand by
Enfim, agora que sigo meu coração espero poder consertar o que fiz de errado, mas principalmente não ter para o resto da vida o sentimento de frustração ou de arrependimento pelo que não fiz, dessa forma os acontecimentos que seguirão no meio do ano serão fundamentais para mim.
Por enquanto vou tocando minhas atividades por aqui, tentando preencher ao máximo minha mente de forma que eu mesmo não me inflija dano e tampouco o cause a quem amo. Serenidade é o que preciso, o resto deixo fluir seguindo o coração, sendo sincero e desejando profundamente.