domingo, 8 de junho de 2008

Maio...

Maio foi um mês bastante intenso, já contando pelo início do mês, com um baita findi no Uruguay. Uma galera muito animada, muito vinho, ovelha e campereada, além de alguns papos mais sérios e muito besteirol, tudo na medida certa. Não vale a pena levar a vida tão a sério, o que é pra ser, será. Às vezes busco sarna pra me coçar, não é por aí... há um monte de coisas boas acontecendo, é só olhar com os olhos certos!

Seguindo nessa linha veio a viagem a SP atrás do visto para a viagem de julho. Fui numa buena, junto com meu querido pai, que à noite teria um compromisso por lá. O acompanhei, de facciota e tudo, nessa reunião com gente de todo Brasil. Aguentei muito sarro pela derrota incrível do meu time na final do gauchão, até cearense veio encher o saco. Aproveitamos bem o coquetel, muito prossecco e petisquinhos, mas a fome ainda era grande. Decidimos jantar no restaurante do hotel e tomamos um bom vinho, nada melhor para companhar uma boa conversa, como há muito tempo não tinha com meu véio. Falamos de tudo, confidenciamos um ao outro muitas coisas e nos aconselhamos mutuamente de forma que o respeito e a admiração que tenho pelo meu pai só aumentou.

No dia seguinte, já cedinho fomos ao consulado. Depois de aguentar a fila por duas horas soube qua não seria atendido, estaria automaticamente cadastrado para a fila do outro dia. Bueno, às vezes o vivente dá com o burro n'água! Voltamos pro hotel para decidir o que fazer, se ficava ou se voltava, e aí tive a surpresa: um e-mail que convidava para uma grande oprtunidade na próxima semana, uma reunião em São Paulo!

Maravilha, já mato dois coelhos com uma só caixa d'água! Ficou decidido que voltaria na outra semana a SP, iria a reunião e faria o visto: uma frustração se tornou uma oportunidade, nada como estar sereno e confiante (basta ser sincero e desejar profundo, como diria Raul Seixas).

Com minha tentativa de moicano e a barba cortados (a sociedade ainda se baseia na imagem), embarquei, dessa vez sozinho, para Sampa. Tudo ocorreu maravilhosamente bem, tive até mesmo tempo para observar o modo de vida daquele povo e turistear um pouco. Na hora marcada, lá estava eu para a famosa reunião, incrivelmente tranquilo, até me surpreendi! Passei a tarde tratando de negócios (hahaha) e tive muito boa impressão do que me foi proposto, com fé vou alimentando essa oportunidade.

No dia seguinte, ainda mais cedo que na primeira tentativa, fui ao consulado. Lá fiquei das 5:30 até as 13:00, mas consegui o que queria, já estava com o visto em mãos. Na fila conheci pessoas muito queridas e obtive muitos conselhos de vida, mais uma vez me dizendo para não querer fazer coisas muito precipitadas, seguir o coração e ter a capacidade de ver os pontos positivos das coisas.

Dia 17 de maio, a grande festa do apê. Bombástica, os comentários guardo comigo, o que acontece na festa do apê, fica na festa do apê.

O findi seguinte, em casa, foi de descanso e muita conversa com meus pais, principalmente com a mãe, que me deu dicas muito importantes sobre como lidar com alguns aspectos da vida e sobre alguns pontos bem específicos dos quais eu, sem necessidade, tenho me preocupado em demasia. Valeu mãe pelos conselhos, meus velhos sim sabem das coisas, hehehe.

No mais a vida acadêmica, que vem exigindo bastante e ao mesmo tempo abrindo meus olhos para um futuro bem próximo... mas não há por que se preocupar, no final tudo dá certo!

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